Nos últimos anos, o crescimento populacional na cidade do Rio de Janeiro aumentou consideravelmente com reflexos em todas as áreas. A concentraçÃo urbana nas comunidades vizinhas à Fundação Osorio também cresceu muito. Verifica-se, no entanto que, apesar de o aumento do número de veículos particulares na cidade, não houve a devida expansão e melhoria do transporte público. Assim, a Rua Paula Ramos teve seu tráfego intensificado, particularmente, nos horários de pico, por ocasião da chegada e saída dos alunos da Escola. Agravando essa situação, o escoamento do tráfego é bastante dificultado pelo terreno acidentado, a pista estreita, a via de mão dupla e calçadas laterais apertadas que não ajudam nos embarques e desembarques de alunos.
Além dos óbices acima descritos, uma outra peculiaridade contribui para agravar o problema: só há um acesso à Rua Paula Ramos e, mesmo assim, ele é feito através de um viaduto sobre a Avenida Paulo de Frontin. Como se não bastasse, esta rua não tem saída e é desprovida de espaço útil para um efetivo escoamento de veículos e execução de manobras.
O trânsito confuso aliado à ausência de orientação de agentes de trânsito e de placas de sinalização, combinadas com imprudência, imperícia e falta de urbanidade de alguns motoristas criavam um regime de "cada um por si", contribuindo para um clima de insegurança entre os alunos e de grande ansiedade entre pais e responsáveis.
A Fundação Osorio não poderia assistir a tudo isso e permanecer insensível, até porque a segurança de nossos alunos é uma de nossas prioridades. Mesmo sabendo que não é competência de uma Escola organizar o trânsito, já que existem autoridades e órgãos oficiais diretamente responsáveis por ele, é sua competência atuar no sentido educativo de pessoas e no exercício da cidadania. Os alunos aprendem não apenas na sala de aula, mas também enquanto vivenciam as experiências práticas da vida. Exercitam a sua cidadania quando circulam de carro, num transporte coletivo, ou mesmo a pé, deslocando-se para nossa área escolar. Em convivência pacífica, compartilham com outras pessoas os mesmos espaços físicos e seguem as mesmas normas estabelecidas coletivamente.
Por conseguinte, alguns funcionários contratados foram instruídos para buscar organizar e controlar o trânsito nesses momentos, constituindo equipes que se revezam a cada dia útil, com o auxílio de rádios, coletes, placas de sinalização e apitos. A operação de controle do trânsito tem o objetivo de orientar, balizar, além de delimitar áreas para desembarque e embarque durante os horários de pico.
O começo foi difícil, pois muitos motoristas, mal acostumados com a desordem, não compreendiam que o nosso interesse é estritamente educacional e com foco na segurança e na preservação do bem-estar da coletividade. O espírito de cooperação e o bom senso têm ajudado bastante. A fim de melhorar o trabalho e evitar infrações corriqueiras, a Direção da Escola solicita a todos que transitam por esses locais que:
- não fiquem parados por muito tempo em nossos portões;
- evitem atrapalhar o trânsito e a travessia da rua nesses pontos;
- não estacionem em fila dupla nos locais de embarque e desembarque;
- atendam às orientações dos funcionários que fazem o apoio ao fluxo do trânsito em nossa área externa;
- não executem retornos em locais diferentes daqueles predefinidos; e
- respeitem o limite de velocidade permitida em área escolar, principalmente dentro de nossas instalações.
Atualmente, podemos observar que o esforço foi recompensado. Uma nova situação muito diferente da anterior pode ser constatada diariamente na Rua Paula Ramos, onde o trânsito está fluindo de forma ordeira e segura. Acreditamos que todos têm se beneficiado com a novidade, gastando menos tempo em manobras e transitando nas imediações com maior harmonia e segurança.
A “cola” é uma prática muito antiga entre os estudantes e "pode" ser entendida como uma “manobra de risco” utilizada nas provas por alguns alunos e mesmo por algumas pessoas em diferentes situações. Ela pode ser tolerada e até encarada como “normal” em outros lugares, não em nossa escola.
O entendimento da Direção de Ensino-FO é que esta prática se constitui numa apropriação indevida do conhecimento alheio, uma desonestidade, portanto passível de penalização e considerada “falta grave”.
Nossa escola tem um perfil, uma identidade perfeitamente definida em nosso “Projeto Pedagógico”, onde alguns valores são fielmente observados. A “Honestidade” é um deles, razão porque não se pode admitir a prática da cola em nossos trabalhos correntes, muito menos em nossas provas.
A Seção Técnica de Ensino (STE) recebeu a incumbência de mapear o processo de "solicitação de participação em atividade externa", tendo em vista a racionalização dos procedimentos e o alinhamento dessas atividades com o "OE 7 aumentar... a qualidade dos recursos humanos."
Vale ressaltar que não basta ter pessoas capacitadas, é preciso atentar para como elas estão organizadas, como interagem entre si e, principalmente, como as tarefas e responsabilidades estão divididas dentro da divisão, da seção, etc.
O "Programa de Participação em Atividade Externa", a partir de 2024, deverá se constituir em mais um anexo do PGE da escola.